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QUAIS SÃO OS 6 PRINCIPAIS TIPOS DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS? ENTENDA AQUI
Você já deve ter notado como o hábito de investir vem ganhando força entre os brasileiros. A cada dia, nos deparamos com uma série de notícias e recomendações sobre investimentos, o que atrai a atenção sobretudo daqueles que ainda não fazem parte desse mercado.
Vale destacar que a tendência ganhou ainda mais força devido ao cenário de instabilidade gerado pela crise do Coronavírus. Com o objetivo de construir um futuro tranquilo para lidar com qualquer adversidade, muitas pessoas têm buscado conhecer melhor os diferentes tipos de investimentos financeiros.
Se esse é também o seu caso, continue acompanhando este post. Vamos explicar as características dos 6 principais investimentos para ajudar na sua decisão. Confira!
1. Caderneta de Poupança
Provavelmente, é a modalidade de investimento mais conhecida por aqui, já que foi criada em 1861, ainda nos tempos do Brasil imperial. De lá para cá, a aplicação teve seus altos e baixos, desde o confisco de valores pelo Governo Federal até a incrível rentabilidade de mais de 50% — isso considerando apenas episódios mais recentes.
No entanto, a verdade é que, hoje, o investimento na poupança não é mais tão atrativo. Apesar do baixo risco que a aplicação apresenta, seus rendimentos já não são tão interessantes, mal sendo suficientes para bater a inflação.
A melhor característica da caderneta de poupança é que o procedimento para investir é muito simples, sendo possível administrá-la em conjunto com sua conta corrente. Por isso, essa pode ser considerada uma porta de entrada para o mercado de investimento, que abre caminho para as próximas alternativas que vamos mostrar.
2. Tesouro Direto
O investimento no Tesouro Direto consiste na compra de títulos públicos emitidos pelo Governo Federal. Eles são oferecidos com diferentes prazos e rentabilidades, além de exigirem um baixo aporte inicial. Isso faz com que sejam boas opções para quem quer montar uma carteira de investimentos diversificada.
É possível adquirir títulos com rentabilidade atrelada a diferentes indicadores financeiros, como a Selic e o IPCA. Também dá para escolher entre papéis pré-fixados, em que a taxa de retorno é definida no momento da aplicação, ou pós-fixados, em que os lucros dependerão do desempenho do indicador ao fim do prazo de resgate.
Por ser uma opção de investimento muito segura e com boa liquidez, ela é muito buscada por investidores mais conservadores e por aqueles que buscam constituir uma reserva financeira de emergência. As negociações dos títulos públicos acontecem dentro da plataforma do Tesouro Direto, mas é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores para ter acesso a esse tipo de investimento.
3. Certificado de Depósito Bancário (CDB)
Os CDBs seguem a mesma lógica dos títulos públicos, com a principal diferença de que são emitidos por instituições financeiras privadas. Os recursos arrecadados são utilizados por elas para financiar suas atividades, enquanto os investidores contam com a perspectiva de receber o montante aplicado corrigido no futuro.
Os retornos também são referenciados por indicadores financeiros, sendo que o principal deles é o CDI. Isso costuma garantir resultados melhores que os da poupança, mas ainda dentro da realidade dos investimentos de renda fixa.
É possível optar por CDBs com liquidez diária, mas é preciso estar atento às taxas praticadas para se certificar de que a operação vale a pena. O investimento conta com proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que ressarce o investidor caso a instituição quebre.
4. Letras de Crédito
Indicadas a quem tem uma quantia maior para começar os investimentos, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são títulos seguros que geram ótimos retornos. Em contrapartida, a modalidade costuma exigir aportes iniciais que podem ir de R$ 1 mil a R$ 5 mil, dependendo da instituição.
Essa é uma alternativa de investimento recomendada para quem tem planos de médio a longo prazo. Isso porque a rentabilidade só é garantida quando o resgate é feito no vencimento dos papéis. Então, é preciso desenvolver um bom planejamento para se assegurar de que a quantia investida não fará falta durante a vigência do contrato.
Os investimentos em LCI e LCA também são cobertos pelo FGC, conferindo uma garantia adicional de segurança. Outro destaque é a isenção de cobrança de Imposto de Renda, que torna o investimento mais vantajoso e fácil de ser administrado.
5. Fundos de renda fixa
Os fundos de investimento funcionam como uma cesta composta por vários ativos. Isso permite que o investidor tenha acesso a uma grande variedade de produtos financeiros, de forma simplificada, bastando apenas aplicar no fundo escolhido.
Se você ainda não tem grande afinidade com esse tipo de investimento, o ideal é começar optando pelos fundos de renda fixa. Eles são compostos principalmente por ativos de alta segurança e rentabilidade garantida, além de permitirem uma interessante diversificação da carteira de investimentos.
Os fundos são negociados por meio de cotas, que costumam apresentar boa liquidez e rendimentos atrativos. A escolha dos papéis que constituirão o fundo fica a cargo de gestores profissionais, que buscam sempre os melhores resultados possíveis de acordo com a movimentação do mercado.
6. Debêntures
São chamados debêntures os títulos de dívidas emitidos por empresas privadas para garantir a manutenção de suas atividades. Por isso, sua dinâmica de funcionamento é semelhante à dos CDBs e dos títulos públicos, em que, ao final do contrato, o investidor resgata os valores investidos somados ao rendimento estipulado no momento da compra.
Os prazos nesse tipo de aplicação precisam ser considerados, já que a liquidez ocorre apenas no momento do vencimento dos títulos. A segurança da aplicação, por sua vez, está diretamente associada à solidez da empresa que emite os títulos. Como não há cobertura do FGC, podemos dizer que essa é a alternativa com mais riscos entre as apresentadas.
Além desses, existem diversos outros tipos de investimentos financeiros que podem ser acessados por qualquer interessado. No entanto, conferir se as características apresentadas coincidem com o seu perfil de investidor é um cuidado indispensável para que você entre nesse mercado com o pé direito.
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